quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Iogurte de morango
INGREDIENTES
2 litros de leite
1 copo de iogurte natural
2 caixa de gelatina de morango
1/2 litro de água fervente
6 colheres (sopa) de açúcar refinado ou adoçante (opcional)
MODO DE PREPARO
Ferva 2 litros de leite (pode ser desnatado mas a preferência é pelo tipo C)
Quando o leite estiver morno acrescente a ele 1 copo de iogurte natural, tampe o recipiente e deixe de um dia para o outro para que o leite coalhe (não precisa colocar na geladeira)
No dia seguinte prepare as 2 caixas de gelatina de morango da seguinte maneira em 1/2 litro de água fervente, deposite o pó das 2 gelatinas, juntamente com as 6 colheres de açúcar e misture até que a gelatina e o açúcar se dissolvam completamente
Tampe a gelatina e deixe que ela esfrie um pouco (não coloque na geladeira)
Em seguida, com a gelatina já morna coloque-a no copo do liquidificador juntamente com o leite coalhado e bata por 10 minutos na velocidade máxima
O soro que foi formado quando o leite talhou e coalhou também irá junto (não tente coar para separar o soro da coalhada)
Coloque em jarras ou vidros com bocal grande (fica muito grosso) e leve à geladeira por 6 a 8 horas
Após esse tempo volte com o iogurte novamente para o liquidificador para ser batido novamente pois o leite coalhado e a gelatina ainda não se misturaram homogeneamente
Provavelmente será necessário dividir e bater 2 ou 3 vezes, pois os 2 litros aumentaram de volume
Bata por 15 minutos na velocidade máxima e já pode colocar na jarra definitiva
Leve novamente para a geladeira e espere gelar
Informaçães Adicionais
Dica: na 2ª vez que for bater o iogurte pode (caso prefira) usar a batedeira com o batedor de claras, o problema é que de vez em quando tem que parar a batedeira para misturar o creme que fica fora do alcance do batedor.



TEXTO SOBRE COMO LIDAR COM A MORTE.
Uma carta falando sobre a morte não é algo que gostaríamos de escrever.
Todos temos dentro de nós uma alma imortal, eterna, que nos leva a uma profunda dor quando somos submetidos ao passamento de alguém que amamos.
A Bíblia nos alerta sobre a brevidade da vida ao indagar e sem seguida responder:
“ Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.” Tiago 4:14
Começamos a morrer logo ao nascermos, e vamos morrendo todos os dias, até que em um deles o processo se consuma. Como disse Martin Luther King Jr, a morte é a mais democrática de todas as experiências humanas. Ela é, de fato, o ponto comum que nos une a todos e a todos ela iguala. Todos partem. Faz parte da vida.
Então, que falemos da oposição à morte: a vida. Se é inexorável que todos iremos morrer, nem todos experimentam viver. Quando compreendemos que a morte é uma certeza e a vida apenas uma possibilidade, então é que podemos lidar de uma forma diferente com a morte. E é disso que eu gostaria de falar.
O que me consola quando um amigo morre?
Primeiro, que sua alma é eterna e creio que do outro lado poderemos nos reencontrar um dia.
Segundo, se este amigo viveu.
Acaso tenha idade e filhos, encontro mais dois motivos de consolo.
A Bíblia fala desta sorte:
“Também saberás que se multiplicará a tua descendência e a tua posteridade como a erva da terra, Na velhice irás à sepultura, como se recolhe o feixe de trigo a seu tempo.” - Jó 5:25-26
Ir embora desse mundo deixando uma parte sua é a melhor forma de eternidade que podemos ter. Filhos. Filhos são nossa garantia de continuar vivendo. E se tivermos uma boa quantidade de anos, então teremos levado dessa vida tudo o que podemos.
Se eu partir deixando meus filhos, a vida estará seguindo seu curso natural e eles aqui, vivendo e trabalhando, sorrindo e escrevendo suas histórias, isso será minha parte na eternidade terrena. E ficarei feliz por ela enquanto estiver vivendo a eternidade de minha alma.
Essas ideias tornam melhor minha perspectiva dessa tragédia que é a separação que a morte promove. E se quem partiu foi alguém que amou, trabalhou, chorou, sorriu, divertiu-se, aproveitou a vida, então eu posso tolerar a ideia da partida.
Outro consolo que eu tenho é que a vida aqui tem uma quantidade enorme de sofrimentos. Acho que existe uma hora em que eles não devem permanecer nos assediando. Existe uma hora em que partir é o melhor a fazer, e Deus – que sabe todas as coisas – não deixará ninguém ir fora de sua hora exata.
Precisamos, contudo, seguir na estrada. Não podemos morrer juntos pois fazer isso não seria amor nem lealdade. O melhor a fazer, e o que aquela pessoa que partiu gostaria que fizéssemos é justamente continuar nossa história.
As pessoas que partem ficam em nós, nas lembranças, naquilo que ensinaram e viveram perto da gente. Nesse sentido eu, por exemplo, carrego minha mãe comigo e ela está viva em cada gesto que tenho, e coisa que digo, em especial quando cito o que dizia em sua sabedoria. Mas a minha mãe mesma, esta já está em outro plano. Em certo sentido, querer perpetua-la é inadequado pois a vida tem que seguir seu rumo. É como um rio. A gota sai da nascente na montanha, passa por muitas coisas e um dia termina no mar. Não podemos querer que uma gota fique no rio para sempre.
Então, o certo é entender que, cumprido o tempo, todos somos ceifados, deixando este mundo para que ele siga com outros personagens, outros atores dessa peça teatral que não termina. Sob certo aspecto, por mais duro que possa parecer, precisamos deixar as pessoas morrerem, partirem. Esse é o ciclo da vida.
Quando não aprendemos a respeitar essa ordem natural, terminamos não ensinando nossos filhos e amigos a estarem preparados para nossa ida. Aprender a lidar com a morte faz parte da sabedoria da vida.
Então, temos que viver nosso luto, mas sabendo que é preciso, cedo ou tarde, voltar para o jogo, para a grande jornada que é só nossa. A vida vai nos ensinando a viver nossa vida fazendo uso das mais variadas, e as vezes até cruéis, estratégias. Não há como rebelar-se contra isso. Ela segue seu rumo.
E nós devemos respeitar a natureza, e seguir o nosso.
Há pessoas precisando de nós, há missões que são só nossas, há sonhos, planos e coisas que ninguém pode e deve dar conta: são missões nossas... e que aquela pessoa que partiu espera que façamos bem. Porém, se outras pessoas e projetos precisam de nós, antes disso nós mesmos somos “alguém que precisa de nós”. Precisamos nos assumir como um ser vivo, autônomo, com algo a fazer enquanto estiver por aqui, seja isso o aprender, o servir ou apenas sentir o mero prazer de existir.
Creio em vida após a morte, creio que estaremos reunidos do “outro lado do rio”, creio que iremos cear junto a mesa das estrelas. Até chegar esse dia a saudade pode apertar, mas vistos do prisma da eternidade, essas poucas décadas que vão nos separar não serão nada, serão como uma pausa breve, uma vírgula rápida.
Vamos viver nossa vida curta, que passa como um raio, como uma névoa, pois em breve estaremos reunidos do outro lado.
Que essa lembrança, do que vivemos juntos e do legado de cada um que se vai seja nosso consolo enquanto continuamos o trabalho, alegria, deveres e dores de estarmos vivos.

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