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SAIBA QUAIS AS CAUSAS DAS PEDRAS NA VESÍCULA
Tudo começa com uma indigestão após comer alimentos gordurosos, que evolui para uma dor insuportável. Atenção: quando esse órgão começa a incomodar, o melhor tratamento é a cirurgia. Conheça mais sobre as causas das pedras na vesícula.
O ORGÃO
“Em forma de pera, é ela que armazena a bile, líquido secretado pelo fígado com a finalidade de auxiliar digestões mais trabalhosas”, explica o cirurgião Marcelo Averbach, do Hospital Sírio-Libanês. Quando o alimento alcança o duodeno, depois do estômago, ocorre a produção de hormônios que estimulam a contração da vesícula, responsável por lançar a bile para ajudar na fragmentação das gorduras. “Na verdade, a bile atua como um detergente, facilitando a digestão e a absorção das substâncias gordurosas”, diz Averbach.
Segundo ele, pessoas que se queixam da sensação de empachamento e má digestão quando comem alimentos gordurosos podem conviver comum a vesícula doente, com cálculos ou com dificuldade de eliminar a bile. O mecanismo fisiológico funciona da seguinte maneira: Quando ingerimos uma refeição gordurosa, o duodeno dá o alerta sobre a presença de gordura. Em resposta a esse aviso, a vesícula se contrai, promovendo uma injeção extra de bile em sincronia à ingestão gordurosa, o que auxilia diretamente a digestão das gorduras ingeridas.
OS CÁLCULOS
As pedras ou cálculos que se depositam na vesícula são compostos principalmente por excesso de colesterol. Alimentação rica em gordura (carnes, ovos e produtos derivados de leite) contribui para o desequilíbrio desse órgão, que fica sobrecarregado pelo colesterol. Este, não sendo solúvel em água, se precipita no fundo da vesícula e aos poucos vai se formando um grupo de pedras que podem atingir entre 1 e 2 cm. É frequente, ainda, o cirurgião identificar no ultrassom uma coleção de minúsculas pedrinhas.
Enquanto o cálculo renal sai sozinho ou é retirado, quem tem cálculo biliar precisa retirar a vesícula toda. “Mais da metade dos casos de cálculo é assintomático. As pessoas podem passar a vida toda sem sentir nada”, explica o chefe do Grupo de Fígado, Vias Biliares e Pâncreas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Edson José Lobo. Como é uma loteria saber quando os sintomas vão aparecer em crises agudas de dor, e considerando a simplicidade do procedimento, a cirurgia pararetirada da vesícula pode ser indicada mesmo para os pacientes assintomáticos. De acordo com os médicos, os planos privados de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) bancam os custos da videolaparoscopia para a remoção biliar.
Extrair o pequeno órgão não prejudica a vida da pessoa, uma vez que é o fígado que produz a bile, cuja função é quebrar moléculas de gordura durante o processo de digestão no intestino. A vesícula serve para armazenar uma pequena parte da bile produzida, segundo Lobo, para uma “situação extra, como uma feijoada”.
“Se a vesícula tem cálculo, já nem concentra mais a bile; ela já está doente”, afirma o médico. É frequente, diz ele, o paciente passar a alimentar-se melhor, com a acomodação do fígado à nova condição. A bile produzida passa a chegar diretamente ao duodeno, sem escalas.
A CRISE
É uma dor súbita, muito forte e localizada no lado direito do abdome. A crise aguda se assemelha, para muitos pacientes, a um golpe de objeto cortante, tal a intensidade da dor que impõe um atendimento de emergência. “Em geral a agudização é o desdobramento de uma situação crônica de formação de cálculo que até aquele momento permanecia assintomática”, esclarece Averbach.
No pronto-socorro, o paciente recebe medicação antiespasmódica, que provoca o relaxamento da vesícula e o fim temporário da obstrução, mas mantém aberta a porta para novas oclusões, dores e espasmos. Nessa condição, o diagnóstico definitivo é determinado pelo ultrassom abdominal que verifica se existem cálculos, sua localização e se há um processo inflamatório. O exame mostra também se as vias biliares estão livres ou comprometidas por pequenas pedras. Quando confirmado o diagnóstico, é indicada a remoção da vesícula como o tratamento mais seguro, pois os cálculos não desaparecem com o tempo e inexiste outra opção que não seja cirúrgica.
“É recomendável que o exame seja realizado anualmente por pessoas com mais de 40 anos e por mulheres em idade fértil que já tiveram filhos”, sugere Lobo
COMPLICAÇÕES À VISTA
As complicações se devem à migração dos cálculos, como detalha o cirurgião Marcelo Averbach. A primeira delas é a colecistite aguda provocada pelo cálculo encravado na saída da vesícula. A segunda é aicterícia obstrutiva causada pela movimentação de pedras menores que saem da vesícula e chegam ao colédoco (canal do fígado por onde passa a bile). Nesse caso, a passagem da bile secretada pelo fígado é bloqueada, não consegue escoar e a pele do paciente adquire um tom amarelado.
A terceira e mais grave situação é a pancreatite aguda de origem biliar. Como existe certa relação entre as porções finais da via biliar e do canal do pâncreas, a pedra parando ou simplesmente passando por ali pode interferir no escoamento do suco pancreático e gerar um processo inflamatório de maior gravidade. “Por isso, o tratamento de pacientes assintomáticos deve levar em consideração os riscos advindos das complicações e os riscos cirúrgicos. A última palavra, porém, é sempre dada pelo paciente”, diz o médico.
PERFIL DE RISCO
Se uma paciente perguntar a um médico do aparelho digestório como prevenir a formação de pedras na vesícula, ele pode chegar ao extremo de sugerir que ela não engravide. Ocorre que o perfil de maior risco para o problema é formado justamente por mulheres em idade fértil, obesas e por volta dos 40 anos. Em inglês, como cita o cirurgião Marcelo Averbach, definem-se os fatores de risco como os quatro F: Female, Fertile, Fourty, Fat (mulher, fértil, quarentona, gorda).
Uma das hipóteses é que o mecanismo de ação do hormônio feminino estrógeno atua não só na descarga de substâncias como o colesterol, como também provoca certo relaxamento da vesícula biliar, o que leva à maior deposição de sais e do colesterol. “Lesões na parede do estômago, como as úlceras duodenais, também favorecem a formação de cálculos porque provocam certo imobilismo da vesícula”, informa o cirurgião do Hospital Sírio-Libanês. Pessoas submetidas a cirurgias gástricas para tratamento de câncer e de úlceras têm risco aumentado de formar cálculos biliares.
PEDRA NA VESÍCULA
Cálculos biliares são pequenas pedras que se formam na vesícula biliar, órgão localizado no lobo inferior direito do fígado onde a bile se concentra e de onde é lançada sob a influência de um hormônio intestinal.
A bile produzida no fígado consiste na mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável por cerca de 75% dos casos de formação de cálculos. Alguns deles se alojam na vesícula biliar e não causam sintomas. Outros ficam presos no duto biliar e bloqueiam o fluxo da bile para o intestino. Essa obstrução provoca a cólica biliar que se caracteriza por dor intensa no lado direito superior do abdome ou nas costas, na região entre as omoplatas.
A crise de cólica persiste enquanto a pedra permanecer no duto. No entanto, muitas podem voltar para a vesícula ou ser empurradas para o intestino. Quando isso ocorre, a crise dolorosa diminui.
Sintomas
Alguns cálculos na vesícula podem ser assintomáticos, mas outros provocam dor intensa do lado direito superior do abdome que se irradia para a parte de cima da caixa torácica ou para as costelas. A dor normalmente aparece meia hora após uma refeição, atinge um pico de intensidade e diminui depois. Pode vir ou não acompanhada de febre, náuseas e vômitos.
Causas
Muitos fatores podem alterar a composição da bile e acionar o gatilho de formação dos cálculos na vesícula. Alguns fatores que aumentam o risco são:
* Dieta rica em gorduras e carboidratos e pobre em fibras;
* Vida sedentária que eleva o LDL (mau colesterol) e diminui o HDL (bom colesterol);
* Diabetes;
* Obesidade;
* Hipertensão (pressão alta);
* Fumo;
* Uso prolongado de anticoncepcionais;
* Elevação do nível de estrogênio o que explica a incidência maior de cálculos biliares nas mulheres;
* Predisposição genética.
Tratamento
O tratamento pode ser feito à base de medicamentos que diluem o cálculo se ele for constituído apenas por colesterol. Nos outros casos, a cirurgia por laparoscopia, que requer poucos dias de internação hospitalar, é a conduta mais indicada. Tratamento por ondas de choque para fragmentar o cálculo representa também uma possibilidade terapêutica.
Recomendações
* Faça uma dieta rica em fibras e com pouca gordura. Alimentos gordurosos podem elevar o nível do colesterol;
* Procure manter o peso ideal para seu tipo físico. Isso ajuda a controlar o nível do colesterol e a prevenir diabetes e hipertensão;
* Largue o cigarro;
* Discuta com seu médico a conveniência de tomar pílulas anticoncepcionais ou fazer reposição hormonal, se você tem histórico familiar de cálculo na vesícula.
Advertência
Consulte um médico se os sintomas dolorosos de cálculo biliar se manifestarem e, especialmente, se forem seguidos de febre, náuseas e vômitos.
(Dr. Drauzio)
VOCÊ NUNCA MAIS VAI JOGAR A CASCA DE CEBOLA NO LIXO
Portanto, em vez de jogar fora, poderá usar para nutrir seu organismo, tratar feridas, e até para alisar o cabelo.
Uma recente pesquisa americana comprova que a casca de cebola é uma fonte de antioxidantes, com destaque para o anti-inflamatório quercetina.
A quercetina reduz o nível de colesterol ruim, controla a pressão arterial, trata inflamações, combate alergias, algumas formas de câncer e, ainda, reduz a depressão.
A médica que conduziu o estudo, Mary Ann Lila, diretora no Human Health Institute, da Universidade da Carolina do Norte, afirma que como as plantas não podem se movimentar, precisam produzir químicos naturais, não apenas para crescer, mas para defender, proteger e curar-se. Explicando ser esta a razão pela qual os compostos produzidos pelas plantas auxiliam um ser humano que necessita de circunstâncias semelhantes.
A profissional relata que faz sentido que as plantas concentrem muitos destes compostos protetores em suas coberturas externas, as peles e cascas, por ser o ponto onde agressões ambientais têm maior probabilidade de ocorrer.
A orientação dada como melhor forma de extrair a quercetina da casca de cebola, é adicionando na sopa, ou no arroz, enquanto o líquido dos mesmos entra em ebulição. Há que citar que dependendo da variedade da cebola utilizada, o caldo, ou a água do arroz, ficará com uma coloração marrom.
Para livrar-se rapidamente da coceira, seja por sarna ou demais infecções que atacam a pele, basta lavar o local com chá de casca de cebola.
Outro benefício constatado é que as cascas de cebola são excelentes para alisar o cabelo. Deixe um punhado generoso de cascas em infusão durante 15 minutos em 2 copos de água quente. Depois que lavar o cabelo, faça o enxágue com esta infusão, e deixe secar naturalmente. A receita também é indicada para quem quer deixar os fios mais macios. O detalhe é que não há o inconveniente do cheiro da cebola.