3/12/2016 - 9:00
Mão de Deus? Nuvem misteriosa aparece na fronteira de Israel
Além de trocar tiros com os jihadistas que tentavam violar a soberania do Estado Judeu, caças israelenses foram acionados e bombardearam o local.
Surpreendentemente, na manhã desta quinta-feira (1/12), uma imensa nuvem – que parecia ser ao mesmo tempo de chuva e uma tempestade de areia – pairava ao nível do solo bem na região fronteiriça. Não se trata de um fenômeno climático “normal” e o vídeo com seu registro está chamando atenção nas redes sociais.
São mais de três milhão de visualizações e passou de 150 mil compartilhamentos. Os milhares de comentários da postagem no Facebook mostram que para a maioria das pessoas trata-se de algum tipo de “sinal divino”.
Muitos sugerem que tratar-se de uma mensagem para os inimigos de Israel, como um “lembrete” das promessas bíblicas que o Senhor cobriria o seu povo. A nuvem ganhou o apelido de “mão de Deus”.
Houve quem fizesse menção a passagens bíblicas sobre a nuvem que guiava o povo de Israel durante os 40 anos no deserto.
Não há registros de quem filmou a estranha aparição, mas é possível identificar que foi em um local muito perto da divisa, onde estão acampados soldados da IDF. O que mais chama atenção é que a nuvem não ultrapassa a fronteira, ficando apenas em território sírio, formando uma espécie de baO evento ocorreu cerca de um mês após a Organização das Nações Unidas
ter exigido que Israel devolva as colinas de Golã para a Síria e conclama “toda a comunidade internacional” para que isso ocorra o quanto antes.
Território disputado
O território norte de Israel, em especial as colinas de Golã são disputadas desde 1967, após a guerra dos Seis Dias. Citada na Bíblia com o nome de Basã, naquela região fica o monte Hermon.
Desde o fim da guerra, a região é ocupada e administrada pelo governo israelense. Foi anexada ao território de Israel em 1981. Contudo, a Síria ainda a reivindica como seu território.
No ano passado, quatro foguetes foram disparados contra o norte de Israel a partir da porção síria das Colinas de Golã. Oficialmente os danos foram apenas materiais, não deixando feridos.
Em maio, o jornal The Jerusalem Post denunciou que o Irã planejava atacar Israel em conjunto com os jihadistas a partir de suas bases sírias, localizadas a cerca de 15 km da fronteira.
O sheik Abu Mus’ab al-Zarqawi, um influente líder religioso iraniano, afirmou que “Aqueles [soldados] que estão lutando no Iraque, estão sempre com os seus olhos sobre Jerusalém”.rreira.