Embolização de Mioma Uterino
O mioma uterino ainda é um dos problemas que mais acometem as mulheres. As estatísticas médicas revelam que 50% das mulheres têm ou terão miomas em algum período de suas vidas.
Esses tumores benignos, também conhecidos como fibromas ou leiomiomas, surgem no útero. Os problemas causados por eles – dores, cólicas, sangramento excessivo, prisão de ventre, perda espontânea de urina, aumento do volume abdominal e ainda dificuldade de engravidar ou de manter uma gestação – alteram a qualidade de vida das mulheres. A embolização de mioma uterino é o tratamento mais inovador e parte do procedimento, como a internação já tem cobertura por alguns convênios e planos de saúde. É um procedimento seguro, que oferece uma recuperação bem mais rápida para as pacientes. Foi descrito pela primeira vez em 1995 por um ginecologista francês que se especializou no tema e hoje é realizado por especialistas em radiologia intervencionista que realizam o procedimento com modernos equipamentos através de vídeo e imagens.
A embolização de mioma uterino interfere nas funções normais do útero?
Não. A embolização do mioma facilita a integridade estrutural do útero e sustenta a bexiga, órgãos pélvicos, intestino e ossos. O útero ajuda a separar e a conservar a bexiga na sua posição natural. Já o intestino mantém sua composição própria atrás do útero e passa a ser nutrido por circulações colaterais que conservam sua vitalidade.
A embolização de mioma uterino causa dor?
Não. A embolização do mioma uterino é um procedimento indolor, pois não há terminais de dor no interior das artérias.
Qual o grau de sucesso da embolização de mioma?
A embolização uterina pode ser realizada com sucesso em quase 100% dos casos. Algumas vezes surgem situações mais desafiadoras, como acontece em mulheres que têm uma cirurgia pélvica prévia ou têm variações anatômicas vasculares ou uma patologia vascular associada. Mas a experiência e o treinamento do especialista em radiologia intervencionista, aliado aos recursos tecnológicos que a medicina moderna oferece, permitem resolver a maioria dos casos.
Pesquisas feitas sobre a embolização de mioma podem ser resumidas da seguinte maneira:
É muito rápida. O período de internação é de apenas 24 horas, não há cortes ou cicatrizes, e a paciente pode voltar rapidamente às suas atividades. Após dois ou três ciclos menstruais, a paciente volta a menstruar normalmente.
Qualquer paciente que tenha mioma pode fazer embolização uterina?
Toda mulher que tem mioma uterino e apresenta sintomas desconfortáveis é potencial candidata a fazer a embolização uterina, independente da quantidade, tamanho ou localização do mioma. Como algumas mulheres requerem uma abordagem apropriada, pode-se dividir as pacientes em quatro grupos: 1) pacientes que se encontram próximas da menopausa, 2) pacientes que já foram submetidas à miomectomia e voltaram a apresentar sintomas, 3) pacientes com desejo de manter a fertilidade, 4) pacientes que já entraram na menopausa e usam tratamento de reposição hormonal.
Caso a embolização uterina não produza os resultados desejados, a paciente não poderá realizar outros procedimentos para eliminar o mioma?
A embolização uterina raramente inviabilizará ou provocará qualquer complicação que possa comprometer a realização do tratamento cirúrgico convencional, caso este seja necessário. É por isso que a embolização uterina deve ser sempre considerada como a ferramenta inicial para tratar o mioma uterino.
A embolização do mioma afeta a fertilidade da mulher?
Estima-se que 35 a 50% das mulheres engravidam sem dificuldade após a embolização, pesquisas científicas mostraram que mulheres que fizeram embolização do mioma uterino para tratamento deste tumor ou outras patologias ginecológicas não somente engravidaram após o procedimento, mas também tiveram partos normais.
Quais são os riscos associados à embolização do mioma uterino?
A embolização uterina é um dos procedimentos mais seguros para o tratamento de mioma, porém, como qualquer procedimento médico oferece alguns riscos à paciente. Algumas mulheres podem sentir dor abdominal, como uma cólica, náuseas e febre. Todos estes sintomas são controlados com medicação apropriada. Já um pequeno número de mulheres pode desenvolver infecções que, em geral, são de fácil controle com antibióticos. Mas são raros os casos de mulheres que tiveram lesão uterina e precisaram passar por uma histerectomia, e de mulheres que perderam os seus ciclos menstruais, isto é, entraram na menopausa após a embolização uterina.
Recomendações:De acordo com Dr. Henrique Elkis, a principal recomendação é que toda mulher consulte um médico que pedirá um histórico clínico completo, fará exame físico e solicitará ou revisará estudos complementares. Ao concluir que os sintomas são decorrentes da miomatose, o próximo passo é apresentar e discutir todas as opções terapêuticas disponíveis. Quando a paciente aceita realizar a embolização uterina, será necessário revisar os estudos laboratoriais e de imagem - que têm uma validade média de 30 dias - e então agendar a embolização.
Fontes Bibliográficas
A embolização de mioma uterino é complicada?
Não. Como o mioma é "alimentado" por sangue, o corte desse suprimento leva à morte dos tumores. A técnica da embolização uterina é minimamente invasiva, realizada sob anestesia local e não precisa de pontos, pois não são feitos cortes.
Na região da virilha, onde passa a artéria femoral, o radiologista intervencionista faz um pequeno furo, de no máximo 2 milímetros, por onde é introduzido um cateter. Guiado por um equipamento de radiologia digital com alta definição de imagem, o especialista conduz o cateter até a artéria que leva sangue ao útero.
Não. A embolização do mioma facilita a integridade estrutural do útero e sustenta a bexiga, órgãos pélvicos, intestino e ossos. O útero ajuda a separar e a conservar a bexiga na sua posição natural. Já o intestino mantém sua composição própria atrás do útero e passa a ser nutrido por circulações colaterais que conservam sua vitalidade.
A embolização de mioma uterino causa dor?
Não. A embolização do mioma uterino é um procedimento indolor, pois não há terminais de dor no interior das artérias.
Qual o grau de sucesso da embolização de mioma?
A embolização uterina pode ser realizada com sucesso em quase 100% dos casos. Algumas vezes surgem situações mais desafiadoras, como acontece em mulheres que têm uma cirurgia pélvica prévia ou têm variações anatômicas vasculares ou uma patologia vascular associada. Mas a experiência e o treinamento do especialista em radiologia intervencionista, aliado aos recursos tecnológicos que a medicina moderna oferece, permitem resolver a maioria dos casos.
Pesquisas feitas sobre a embolização de mioma podem ser resumidas da seguinte maneira:
- 9 em cada 10 mulheres que tinham sangramento intenso voltam a ter menstruações normais;
- 9 em cada 10 mulheres que tinham dor provocada por miomas relatam desaparecimento dos sintomas;
- O tamanho do útero e dos miomas regride em até 50% três meses após a embolização uterina e em até 90% um ano após;
- Os efeitos provocados pela embolização são permanentes, o que raramente torna necessário algum procedimento terapêutico adicional.
É muito rápida. O período de internação é de apenas 24 horas, não há cortes ou cicatrizes, e a paciente pode voltar rapidamente às suas atividades. Após dois ou três ciclos menstruais, a paciente volta a menstruar normalmente.
Qualquer paciente que tenha mioma pode fazer embolização uterina?
Toda mulher que tem mioma uterino e apresenta sintomas desconfortáveis é potencial candidata a fazer a embolização uterina, independente da quantidade, tamanho ou localização do mioma. Como algumas mulheres requerem uma abordagem apropriada, pode-se dividir as pacientes em quatro grupos: 1) pacientes que se encontram próximas da menopausa, 2) pacientes que já foram submetidas à miomectomia e voltaram a apresentar sintomas, 3) pacientes com desejo de manter a fertilidade, 4) pacientes que já entraram na menopausa e usam tratamento de reposição hormonal.
Caso a embolização uterina não produza os resultados desejados, a paciente não poderá realizar outros procedimentos para eliminar o mioma?
A embolização uterina raramente inviabilizará ou provocará qualquer complicação que possa comprometer a realização do tratamento cirúrgico convencional, caso este seja necessário. É por isso que a embolização uterina deve ser sempre considerada como a ferramenta inicial para tratar o mioma uterino.
A embolização do mioma afeta a fertilidade da mulher?
Estima-se que 35 a 50% das mulheres engravidam sem dificuldade após a embolização, pesquisas científicas mostraram que mulheres que fizeram embolização do mioma uterino para tratamento deste tumor ou outras patologias ginecológicas não somente engravidaram após o procedimento, mas também tiveram partos normais.
Quais são os riscos associados à embolização do mioma uterino?
A embolização uterina é um dos procedimentos mais seguros para o tratamento de mioma, porém, como qualquer procedimento médico oferece alguns riscos à paciente. Algumas mulheres podem sentir dor abdominal, como uma cólica, náuseas e febre. Todos estes sintomas são controlados com medicação apropriada. Já um pequeno número de mulheres pode desenvolver infecções que, em geral, são de fácil controle com antibióticos. Mas são raros os casos de mulheres que tiveram lesão uterina e precisaram passar por uma histerectomia, e de mulheres que perderam os seus ciclos menstruais, isto é, entraram na menopausa após a embolização uterina.
Quais as vantagens da embolização do mioma uterino com relação à cirurgia?
- É um procedimento realizado com anestesia local
- Não deixa cicatriz ou sequela externa
- Pode ser feito em regime ambulatorial ou, no máximo, necessita de um único dia de internação
- A recuperação é muito rápida, permitindo que as pacientes retornem às suas atividades habituais apenas três a quatro dias após o procedimento
- É altamente eficaz para controlar os sintomas provocados pelo mioma
- Trata todos os sintomas do mioma ao mesmo tempo
- Os efeitos terapêuticos são permanentes, o que raramente torna necessário um procedimento adicional
- Preserva o útero e a possibilidade de fertilidade
- Permite a terapia de reposição hormonal, se necessária
Recomendações:De acordo com Dr. Henrique Elkis, a principal recomendação é que toda mulher consulte um médico que pedirá um histórico clínico completo, fará exame físico e solicitará ou revisará estudos complementares. Ao concluir que os sintomas são decorrentes da miomatose, o próximo passo é apresentar e discutir todas as opções terapêuticas disponíveis. Quando a paciente aceita realizar a embolização uterina, será necessário revisar os estudos laboratoriais e de imagem - que têm uma validade média de 30 dias - e então agendar a embolização.
Fontes Bibliográficas
A embolização de mioma uterino é complicada?
Não. Como o mioma é "alimentado" por sangue, o corte desse suprimento leva à morte dos tumores. A técnica da embolização uterina é minimamente invasiva, realizada sob anestesia local e não precisa de pontos, pois não são feitos cortes.
Na região da virilha, onde passa a artéria femoral, o radiologista intervencionista faz um pequeno furo, de no máximo 2 milímetros, por onde é introduzido um cateter. Guiado por um equipamento de radiologia digital com alta definição de imagem, o especialista conduz o cateter até a artéria que leva sangue ao útero.
Pelo cateter são injetadas micro partículas esféricas de uso biológico, que vão obstruir essas artérias e interromper o fluxo sanguíneo que alimenta o mioma. Desta forma, o mioma tende a diminuir e os sintomas são eliminados. Após dois ou três ciclos menstruais, a paciente volta a menstruar normalmente. Confira no vídeo acima como é feita a embolização do mioma uterino e a técnica intervencionista aplicada pelo médico especialista. Através da embolização o médico elimina facilmente o tumor, sem agredir o paciente e sem deixar grandes cicatrizes que possam comprometer a estética feminina |
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