terça-feira, 8 de abril de 2014

Receita criada pelo Ovomaltine!

Ingredientes

  • 1 copo (200 g) de iogurte natural
  • 3/4 xícara de chá (150 ml) de maracujá
  • 1 maracujá
  • 1/4 xícara de chá (60 g) de Ovomaltine
  1. 1Primeiro Passo
    Em um liquidificador coloque o iogurte, o suco de maracujá e o maracujá e bata rapidamente até homogeneizar os ingredientes.
  2. 2Segundo Passo

    Desligue o liquidificador e misture manualmente o Ovomaltine. Decore o copo como desejar e sirva a bebida imediatamente.

Modo de fazer

Conheça oito ameaças inusitadas à saúde do coração

Luto, enxaqueca e até pastilhas efervescentes aumentam o risco de doenças cardiovasculares

doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% dos óbitos no Brasil. Dentre estas, o infarto agudo do miocárdio é a causa principal. Tabagismo, dieta rica em sódio, estresse e sedentarismo são apenas alguns dos vilões da saúde cardíaca. No entanto, existem outras ameaças que podem afetar principalmente aquelas pessoas que já possuem os fatores de risco conhecidos para doenças cardiovasculares, como pressão arterial e colesterol em níveis acima do normal. Conversamos com especialistas e listamos as armadilhas escondidas para a saúde do nosso coração. Confira: 

pastilha efervescente - Foto: Getty Images

Pastilhas efervescentes

Pode parecer estranho, mas essas bolhas escondem mais riscos ao coração do que você imagina. Segundo um estudo publicado em janeiro no British Medical Journal, existe uma relação entre as pastilhas e infartos ou AVC. Os pesquisadores da Universidade Dundee analisaram exames médicos de 1,2 milhões de pacientes britânicos e descobriram que tomadores regulares de medicamentos efervescentes eram sete vezes mais propensos a desenvolver pressão alta ou hipertensão, além de correrem um risco 16% maior para eventos cardiovasculares, como infarto e AVC. O estudo analisou 24 diferentes remédios efervescentes, incluindo os principais analgésicos, como paracetamol e ácido acetilsalicílico, assim como suplementos.

Essa relação acontece porque esses medicamentos possuem grandes quantidades de sódio. Segundo o estudo, algumas pastilhas de 69 mg a 415 mg de sódio -  aproximadamente um quinto de uma colher de chá. O consumo diário recomendado para um adulto é de 2000 mg a 2400 mg, equivalente a 6 gramas de sal.

Olhando para esses números isoladamente, os medicamentos não parecem oferecer uma ameaça tão grande - afinal, seria necessário ingerir uma quantidade muito grande deles para chegar as recomendações diárias estipuladas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 
No entanto, devemos pensar que esses remédios só agregam à lista de alimentos ricos em sódio que são ingeridos ao longo do dia, como refrigerantes outros industrializados. "Quando em excesso no organismo, o sódio fica acumulado no sangue em vez de ser absorvido pelas células, ocorrendo o que chamamos de desequilíbrio osmótico, já há maior concentração do mineral fora das células do que dentro delas", explica o cardiologista Luiz Ferlante, do Hospital Samaritano de São Paulo. Para equilibrar esses níveis, o corpo precisa de mais água circulando pelo sangue, reduzindo assim as concentrações de sódio. "A retenção de água faz o volume de sangue nas artérias aumentar, e por isso o coração precisa bombear mais sangue do que o normal, aumentando a pressão sanguínea", diz Luiz. Quando esse problema se torna crônico, temos a hipertensão arterial, que por si só aumenta o risco de diversas doenças cardiovasculares.

Caso você use medicamentos efervescentes de forma contínua, converse com o médico e discuta seus riscos. Se não, o ideal é não usar com frequência e sempre ficar atento à alimentação de forma geral.

balança com um estetoscópio - Foto: Getty ImagesDoenças inflamatórias

Pesquisadores da Clínica Mayo descobriram que a artrite reumatoide pode ser considerada um fator de risco para doenças do coração. O levantamento sugere que as altas quantidades de moléculas inflamatórias no corpo dos pacientes com artrite reumatoide pode aumentar o risco de doença cardíaca. Esse estado inflamatório pode favorecer a oxidação do colesterol bom (HDL), que se transformará em colesterol ruim (LDL). Todo esse cenário favorece doenças como hipertensão, angina, insuficiência cardíaca, entre outros.

Entretanto, não é só a artrite reumatoide que pode elevar as inflamações no organismo. Outras doenças bem mais comuns, como obesidade e diabetes tipo 1, também são inflamatórias e aumentam o risco cardíaco quando descontroladas. "O tecido adiposo é um grande produtor de substâncias inflamatórias - e os adipócitos (células de estoque da gordura) aumentam em número e volume com a obesidade", afirma o endocrinologista Isaac Benchimol, do Conselho Empresarial de Medicina e Saúde da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Ele explica que o organismo se cansa de corrigir o erro alimentar e o sedentarismo, e vai progressivamente lançando de volta na circulação o colesterol e os triglicerídeos que não conseguiu armazenar no fígado e tecido adiposo. Essa gordura em excesso no sangue pode formar placas e entupir as artérias, causando um infarto ou AVC. Já no caso do diabetes tipo 1, o excesso de glicose no sangue pode lesionar a parede das artérias, causando inflamações que podem corroborar com um aumento do risco de eventos cardiovasculares.

homem agasalhado - Foto: Getty ImagesTemperaturas baixas

Um grupo de pesquisadores da London School of Hygiene and Tropical Medicine encontrou uma relação entre a temperatura do ambiente e o risco de ataque do coração. Eles descobriram que uma queda brusca na temperatura aumenta as chances de uma pessoa ter um infarto. Segundo os autores, a relação é tão estreita que a cada grau a menos em um único dia, há um aumento de 200 casos de infarto.

Os pesquisadores analisaram dados de 84 mil casos de infarto em hospitais entre 2003 e 2006 no Reino Unido, fazendo um levantamento de 15 áreas geográficas com temperaturas diferentes e que sofreram alterações climáticas. Eles descobriram que os casos de infarto aumentaram em 2% duas semanas depois de uma forte frente fria que atingiu a maioria das 15 zonas pesquisadas. "Nos dias frios, o corpo humano reage naturalmente à mudança de temperatura gerando uma vasoconstrição das artérias - e isso resulta em um aumento da pressão arterial", explica a angiologista Aline Lamaita, da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Dessa forma, pessoas que já possuem fatores de risco para doenças cardiovasculares, como obesidade, sedentarismo e hipertensão, podem ter esses efeitos potencializados quando o termômetro fica mais baixo. O ideal é cuidar da saúde como um todo e ter atenção redobrada nos dias mais frios.

enchente - Foto: Getty ImagesDesastres naturais

Quem já passou por um desastre natural traumático, como uma enchente ou desabamento de terras, sabe que esses eventos geram traumas e podem mexer com o nosso coração. Segundo dados levantados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia esses eventos realmente tem um efeito sobre a saúde do nosso coração. Eles analisaram os moradores de Santa Catarina após os temporais que ocorreram em 2008 e deixaram 135 vítimas fatais. A organização descobriu que o sentimento de perda, a pressão psicológica, a ansiedade e o estresse a que é submetida uma população afetada ou mesmo aquela que assiste ao desastre atuam para elevar a pressão arterial e a frequência cardíaca, causando um aumento significativo do número de infartos.

Além disso, pesquisadores da Harvard Medical School descobriram que perder a pessoa amada aumenta em 21 vezes o risco de um infarto no dia seguinte à morte e em até seis vezes na semana que se segue. Para o estudo, eles revisaram o prontuário de atendimento e entrevistaram 1.985 pacientes de um hospital em Boston. Os pacientes responderam perguntas sobre as circunstâncias de seus ataques cardíacos, bem como se recentemente haviam perdido alguém importante em suas vidas no ano anterior, quando a morte havia ocorrido e qual a importância de seu relacionamento com a pessoa falecida.

O relatório, publicado no Journal of the American Heart Association afirma que o estresse causado por luto tem efeitos imediatos para a saúde, que somados a perda de apetite e sono recorrente nesses casos pode agravar ainda mais o risco. O sentimento de perda também pode fazer algumas pessoas demorarem para retornar às suas atividades ou mesmo adotarem hábitos nocivos à saúde, como se alimentar de forma errada ou iniciar vícios. 

medicamentos - Foto: Getty ImagesCombinação de medicamentos

É muito importante saber se como um medicamento interage com outros antes de tomar - e essa recomendação vale principalmente para aquelas pessoas que já fazem tratamento para algum problema cardiovascular, como a hipertensão. As estatinas, por exemplo, que servem para reduzir o acúmulo de placas de gordura nas artérias nos pacientes com colesterol alto, podem interagir com outros medicamentos, como a varfarina, um anticoagulante que pode ser indicado para a insuficiência cardíaca ou trombose. Além disso, antifúngicos, antidepressivos e antibióticos são processados pela mesma via no organismo, o que interfere no efeito de vários medicamentos protetores do coração. "Por isso é fundamental dizer durante a consulta quais medicamentos você já toma antes que ele faça a receita - isso ajuda o médico ou médica a prescrever um fármaco que não sofra interações", alerta a farmacêutica Patrícia Moriel, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

vacinação - Foto: Getty ImagesVírus e bactérias

Os problemas de saúde bucal estão intimamente ligados com doenças cardiovasculares. A falta de higiene oral favorece o acúmulo de micro-organismos na região, levando ao aparecimento da cárie e outros problemas na gengiva (periodontite e gengivite), bochechas, língua, palato e toda mucosa oral. Esses organismos podem atingir áreas mais profundas da mucosa oral, chegando aos vasos sanguíneos e infectando os tecidos do coração. Dessa forma, é importante manter a escovação dos dentes e língua com fio dental após as refeições, além das visitas regulares ao dentista.

A vacinação contra o vírus da gripe e da pneumonia também é aliada da saúde cardíaca. As pneumonias podem comprometer as trocas de oxigênio feitas pelos pulmões, comprometendo o funcionamento do coração. "Além disso, os vírus e bactérias causadores de doenças infecciosas podem viajar pelo nosso coração e chegar ao coração", afirma o cardiologista Luiz. Dessa forma, pessoas que tem o sistema imune mais debilitado ou doenças infecciosas graves devem ficar atentos ao risco cardíaco.

homem estressado no trânsito - Foto: Getty ImagesRotina da cidade grande

Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que, em média, 106 pessoas são internadas por dia em hospitais públicos no Estado de São Paulo com AVC. Um dos motivos apontados pela pesquisa é o estilo de vida urbano atual, que faz com que as pessoas sejam mais estressadas, sedentárias, consumam alimentos ricos em gorduras, fiquem acima do peso e desenvolvam pressão alta e diabetes antes do que acontecia antigamente.

A poluição sonora e visual das metrópoles, como anúncios luminosos, veículos e pessoas, podem levar a um quadro de estresse - a musculatura fica tensionada, o coração dispara, a pressão arterial sobe, o estômago fica cheio de suco gástrico e o intestino trabalha bem devagar, além da agitação que dificulta a concentração. De acordo com o clínico geral Dirceu Rodrigues Alves Junior, chefe do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional na Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), os veículos geram calor e poluente atmosféricos, além de fuligem. "A variação de temperatura, a vibração do veículo por conta dos buracos ou o barulho produzido pela vibração das janelas de um ônibus, por exemplo, debilitam a saúde da pessoa e podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares e outros problemas."

mulher com enxaqueca - Foto: Getty Images  Ter enxaquecas

Apesar de a dor de cabeça ser o principal sintoma da enxaqueca, outros sintomas são muito comuns e podem ser também importantes, como sensibilidade à luz e a cheiros e barulho, náuseas, vômitos e sensibilidade a movimentos. "Esses sintomas são todos gerados no cérebro, em áreas diferentes dele, que são mais sensíveis em quem tem enxaqueca", explica a neurologista Thaís Rodrigues Villa, pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Essa maior vulnerabilidade do cérebro, principalmente se exposto aos já conhecidos provocadores ou gatilhos da enxaqueca, ocorre devido a disfunções em vários neurotransmissores como a serotonina, dopamina, noradrenalina e glutamato. Essas substâncias tem um funcionamento diferente em quem tem enxaqueca.

Estudos recentes comprovaram que pessoas com enxaqueca tem um maior risco de AVC e doenças cardiovasculares, principalmente quem tem enxaqueca com aura, sendo esse risco aumentado se associado a tabagismo e uso de alguns anticoncepcionais hormonais em mulheres. "A enxaqueca aparece como fator de risco tão importante quanto à hipertensão arterial, diabetes e obesidade", lembra a neurologista. A especialista afirma que pacientes com enxaqueca apresentam maior frequência de lesões cerebrais, pequenos AVCs e atrofia em algumas áreas do cérebro, ou seja, perda de neurônios. "A enxaqueca não é uma simples dor de cabeça, tratá-la é cuidar do seu cérebro e consequentemente da sua saúde como um todo."

Toxoplasmose: a culpa não é do gato!

Ele precisa de cuidados especiais no verão!Seu animal precisa se sentir seguro.Gostam mesmo é da cama do dono...
A toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário chamado de Toxoplasma gondii. Popularmente, ela é conhecida como "doença do gato". Esse nome foi dado porque o felino, sendo ele doméstico ou não, é o hospedeiro definitivo (que libera o parasito no ambiente). Ou seja, para completar o ciclo, esse protozoário passa por um gato ou outro felino. Porém, o que a maioria das pessoas desconhece é que não é através do contato direto com um bichinho que um humano contrai a doença. A culpa não é do gato!
Para entender melhor, é importante saber que nem todos os felinos possuem esse protozoário. A grande maioria dos gatos domésticos não o tem. O Toxoplasma gondii está espalhado pelo mundo todo e a maioria das pessoas entra em contato com ele através da ingestão de carne crua, de verdura mal lavada ou água contaminada. ÉAquele seu churrasco com carne mal passada, por exemplo, pode ser o verdadeiro transmissor da toxoplasmose.
Como pegar a toxoplasmose?
Os animais contaminados eliminam oocistos nas fezes. Esses oocistos vão para o solo e podem contaminar as verduras, por exemplo. A pessoa faz a salada, não higieniza o alimento direito e ingere-o. Nem todas as pessoas desenvolvem sintomas. Muitas são apenas portadoras do toxoplasma e nem sabem disso!
No geral, pode-se contrair o protozoário através de:
  • Carne mal passada ou crua que esteja contaminada; 
  • Verdura contaminada e mal lavada; 
  • Leite cru: aquele leite que não é industrializado e nem fervido; 
  • Queijo feito com leite cru que esteja contaminado; 
  • Transplacentária: da mãe portadora do protozoário para o bebê; 
  • Comendo fezes de felino que esteja contaminada: ingestão acidental de fezes de um animal que possua o oocisto esporulado. Para isso, é necessário que as fezes fiquem no ambiente por diversas horas ou dias e depois seja ingerida. 
Cuidados para evitar a doença
  • Tenha o mínimo de higiene no seu dia a dia. Lave bem as mãosantes de preparar alimentos; 
  • Lave as verduras, frutas e legumes antes de consumir ou servir; 
  • Não coma carne crua ou mal passada; 
  • Não beba leite cru. Os vendidos nos supermercados são pasteurizados e podem ser bebidos sem ferver; 
  • Não coma fezes de gato e não deixe as crianças comerem, principalmente os menores que muitas fezes brincam na terra e colocam a mão na boca se lavar; 
  • Mantenha a bandeja de areia do seu gatinho de estimação sempre limpinha e lave as mãos depois de limpá-la. Se possível, use luvas na hora de lavar a bandeja; 
Como evitar que os gatinhos se contaminem:
  • Alimente seu gato com boa ração: isso ajudará a evitar que ele ingira caça e possa se contaminar; 
  • Não dê carne crua para o seu gatinho: a carne pode estar contaminada e passar para o seu felino; 
  • É muito raro um felino que tenha o protozoário, apresentar algum sinal clínico, devido às características do ciclo. Leve o seu gatinho frequentemente ao médico veterinário para ser examinado e tirar todas as dúvidas.
É muito importante saber que:
  • Pode fazer carinho à vontade nos gatinhos. Não há risco; 
  • Não abandone seu bichinho por causa da doença. Ele não tem culpa da carne contaminada que você come no seu churrasco! Cuide bem dele e dê muito carinho. Ele depende de você; 
  • Para pegar a toxoplasmose você precisa comer coco ou ingerir alimento contaminado, ou seja, tenha o mínimo de higiene para evitar a doença. Não culpe o gato! 
  • Não existe vacina contra a toxoplasmose; 
  • Está grávida e está com medo? Continue sem comer coco de gato e cuidando da higiene e dos alimentos, que tudo dará certo! Não se esqueça de fazer o pré-natal. 

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